GALUNION – Consultoria em Foodservice

Fast Casual: conheça essa tendência em negócios do foodservice!

O termo fast casual não é exatamente novo para o foodservice, mas vem ganhando cada vez mais visibilidade nos últimos tempos e se mostrando uma tendência entre os modelos de negócio.

E você, já conhece esse conceito? Pretende empreender nesse segmento?

Fique até o final deste artigo para entender o que é fast casual e conferir algumas dicas sobre como fazer sua gestão!

São Paulo (SP), novembro de 2023 – O conceito de fast casual pode ser considerado um meio termo entre o fast food e o casual dining, isso porque ele combina a rapidez e a conveniência do fast food com a hospitalidade e gastronomia mais elaborada de um casual dining.

Porém, o fast casual possui ainda atributos únicos: a qualidade elevada dos alimentos e uma comunicação transparente. No fast casual, existe uma transparência e clareza na comunicação das marcas (em suas embalagens, pontos de venda etc.) quanto aos alimentos e negócio como um todo, garantindo informações sobre origens dos ingredientes e atributos valorizados pelo consumidor e mercado, como saudabilidade, tratamento com a cadeia de fornecedores e sustentabilidade.

Em entrevista para o Canal Empreender, Simone Galante – CEO e fundadora da GALUNION – explica que esse modelo “nasce de uma necessidade do consumidor de ter uma alimentação um pouco mais clara em termos de transparência dos ingredientes, do frescor dessa alimentação e com um serviço mais atencioso”.

E quando falamos em transparência, também nos referimos ao ambiente do estabelecimento! Para o cliente é muito importante ver sua comida sendo preparada na sua frente e na hora, por isso, deixar a cozinha visível é uma característica bem forte do fast casual para transmitir essa autenticidade e valor ao público.

Portanto, em resumo, temos a seguinte “equação” para definir esse modelo:

E como fazer a gestão desse negócio?

Na mesma entrevista, Simone ainda dá algumas dicas de como gerir esse negócio para entregar todas as promessas de marca. Isso porque, por querer entregar o melhor ingrediente, com muito frescor, ter um atendimento super atencioso e ao mesmo tempo ter a conveniência da rapidez e um preço muito competitivo, o fast casual acaba assumindo uma complexidade em sua operação que precisa ser tratada com cuidado.

E um dos elementos a ser analisado é justamente o cardápio: “se eu tornar o meu cardápio muito longo, com um número de ingredientes muito grande, eu gero uma complexidade operacional muito importante dentro do meu negócio. Como eu vou fazer para ter esses produtos prontos e frescos? Se eu não adicionar tecnologia dentro da cozinha, eu começo a ter problemas na rapidez; e se eu não simplificar meu processo, posso ter muitos problemas para que as minhas pessoas consigam fazer tanto o atendimento caloroso que eu quero ali na ponta, quanto fazer o alimento com qualidade.”

Ela ainda complementa dizendo que existem 3 elementos básicos e estruturais para “jogar o jogo” dentro do foodservice: qualidade do produto, higiene e segurança dos alimentos, e bom custo-benefício. “Se eu não tenho esses 3 elementos, eu posso tentar adicionar qualquer diferencial, mas eu não estou jogando o jogo direito. Então é muito importante que eu me mantenha simples e que essa simplicidade possa ser também um elemento de diferenciação”.

O delivery, por exemplo, pode ser uma oportunidade para reduzir seu cardápio e oferecer alguns itens apenas presencialmente, que são melhores se consumidos na hora. Assim, eles podem se tornar até mesmo um adicional de valor e desejo para o cliente da sua marca.

Futuro promissor

E qual será o futuro do fast casual? Bem, podemos notar que a ascensão desse modelo está muito relacionada ao comportamento atual do consumidor e de suas novas necessidades, como a de consumir algo mais saudável, mas sem perder a conveniência no dia a dia. Em entrevista para o Jornal do Empreendedor, Nathália Royo – especialista em Inteligência de Mercado e Marketing na GALUNION – comenta sobre o futuro promissor do fast casual no Brasil nos próximos anos e explica que o consumidor necessita, hoje, de diversas tendências que já fazem parte desses negócios, como digitalização, transparência e sustentabilidade – social e/ou ambiental.

“Então, pelas características do negócio e o jeito que elas estão alinhadas com as necessidades e tendências de consumidor, acreditamos que o futuro (do fast casual) vai ser bom e que realmente vai continuar crescendo!”.

Foque nos processos

Por fim, queremos reforçar uma dica valiosa: se atente aos processos!

Quando falamos em ter sucesso em um negócio, muitas vezes olhamos isoladamente para as metas que queremos atingir, ao invés de nos atentarmos também aos processos e sistemas.

“A forma como testo o produto, como eu contrato meus colaboradores, como eu estabeleço o meu modelo de operar e minha forma de vender são, muitas vezes, mais relevantes do que simplesmente estabelecer a meta”, comenta Simone; isso porque o resultado acontece quase que naturalmente se os processos forem bem executados.

E isso vale para qualquer negócio, porém o fast casual precisa ter um cuidado adicional com esse tópico por já possuir uma certa complexidade na operação, como citamos anteriormente.

Para conhecer mais exemplos de fast casual e se aprofundar no tema, assista às entrevistas abaixo do Canal Empreender, com a participação de Simone Galante, e do Jornal do Empreendedor, com Nathália Royo.

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Entrevista de Simone Galante, CEO e fundadora da GALUNION, para o Canal Empreender.
Entrevista de Nathália Royo, especialista em Inteligência de Mercado e Marketing na GALUNION, para o Jornal do Empreendedor.